Na sessão ordinária da terça-feira (25), o presidente da Câmara de Vereadores de Afogados da Ingazeira, Vicentinho, fez um pronunciamento firme sobre a necessidade de reorganização do tempo e da condução dos trabalhos legislativos. A fala, marcada por tom de cobrança, chamou atenção para o prolongamento das homenagens realizadas na Casa, prática que, segundo ele, tem comprometido o andamento regular das sessões.
Vicentinho ressaltou que é preciso que os vereadores assumam o compromisso de orientar previamente os homenageados, explicando os limites de tempo e o fluxo da sessão. O objetivo, segundo o presidente, é garantir que o Legislativo consiga cumprir toda a pauta prevista para o dia sem atrasos excessivos.
“11h20 da manhã, nós ainda temos o expediente do dia, temos 13 vereadores para discutir o expediente do dia, que são 3 minutos que alguns ultrapassam. Depois temos o tempo regimental, que são mais 5 minutos para cada vereador, mais um de acréscimo, sem contar os que vão para o 8 ou 9. Temos o tempo de líder, temos a votação das matérias, temos os requerimentos verbais para poder encerrar a sessão. 11h22 da manhã, nós não começamos nem a sessão”, desabafou o presidente.
O pronunciamento repercutiu entre os parlamentares e abriu espaço para o debate sobre a necessidade de ajustes no protocolo interno, a fim de equilibrar o momento das homenagens com a produtividade das atividades legislativas.
